O documentário traz uma surpreendente reflexão sobre a arte indígena brasileira a partir da mostra “Bancos dos Povos Indígenas Brasileiros: Imaginação Humana e Fauna Selvagem”, que ocorreu no Museu Metropolitano de Arte Teien de Tóquio, em 2018 com os bancos da Coleção BEĨ, aprofundando as discussões que apresenta em depoimentos de artistas indígenas e de artesãos e estudiosos japoneses.
O filme fala de ancestralidade, arte e identidade ao mesmo tempo que celebra a sofisticada cultura dos povos originários brasileiros.
Contrapõe a esse registro, cenas da aldeia Kaupüna, Território Indígena do Xingu, mostrando a fabricação dos bancos, desde a escolha das madeiras até o acabamento, expondo as técnicas e ferramentas utilizadas, as pinturas com grafismos típicos e a simbologia que os atravessa.
Alternando-se entre esses dois universos, propõe documentar a revelação dos bancos indígenas brasileiros, para os artistas que os produzem e para o mundo, como obras de arte.
Com esse intuito, o filme evidencia uma proximidade tão inesperada quanto incontestável entre o mundo dos povos indígenas do Brasil e o Japão.