De uma hora para a outra, a inteligência artificial entrou em quase todos os espaços das nossas vidas. Com ela, vieram muitos questionamentos. Muitos deles sobre a própria IA: ela é só uma ferramenta, ainda que muito avançada, ou é mesmo inteligente? Se não é inteligente agora, será que vai ficar um dia? Ela será capaz de sentir, imaginar, criar? Outras questões, talvez ainda mais importantes, não são exatamente sobre as máquinas – mas sobre o que elas têm a dizer sobre nós.
O que nos define, afinal? O que nos diferencia de um cérebro eletrônico? E, nessa nova dinâmica que se coloca, onde nós, humanos de carne e osso, nos encaixamos? São reflexões do
médico neurologista Guilherme Olival neste Café Filosófico.