O Linhas Cruzadas desta quinta-feira (28/4) levanta reflexão acerca do prazer como sentido da vida. Apresentado por Luiz Felipe Pondé e Thaís Oyama.
No primeiro bloco, o enfoque é a visão da filosofia epicurista. Pondé afirma que o entendimento de prazer do epicurismo é "um prazer sob medida". “Sexo também é um prazer. Mas isso não significa que se deve passar a vida inteira querendo transar o tempo todo”, completa.
A edição também reflete sobre a efemeridade e o desprazer. “Muitos filósofos e muitas pessoas entendem que o prazer é o sentido da vida. (...) Mas não há consenso”, afirma Pondé. “Os filósofos que defendem a vida estética são continuamente criticados dizendo que tomar a vida estética, ou seja, o prazer, as boas sensações como sentido da vida, é você tornar a pessoa escrava de querer cada vez mais sensações. E isso faria com que você acabasse sentindo desprazer”, acrescenta.