O Roda Viva apresenta entrevista com o diretor-geral da Organização Mundial de Comércio, Roberto Azevêdo. Os prós e contras da entrada do Brasil no clube dos ricos, a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico, OCDE, e a possível perda de vantagens nas relações com parceiros tradicionais são alguns dos temas tratados na entrevista.

Com uma longa carreira no Ministério das Relações Exteriores, voltada principalmente para o setor econômico, Roberto serviu, entre outros postos, nas embaixadas de Montevidéu e Washington. Chefiou o Departamento de Economia do Itamaraty e, em 2013, foi eleito diretor-geral da OMC para um mandato de quatro anos, sendo reeleito, por unanimidade, em 2017. De seu posto, em Genebra, enfrenta negociações para a derrubada de barreiras tarifárias e maior abertura no comércio global, motores do desenvolvimento e da geração de empregos. Com a experiência adquirida em décadas de negociações, ele chama a atenção para o risco de que o Brasil abra mão de posições já conquistadas em troca de promessas que podem não se viabilizar. E faz um alerta: quando se trata de acordos internacionais, “o diabo mora nos detalhes”.

Compõem a bancada de entrevistadores: José Alfredo Graça Lima, embaixador e consultor sênior do escritório Levy & Salomão Advogados; Roberto Giannetti da Fonseca, economista e empresário; Cida Damasco, colunista do jornal O Estado De S.Paulo; Raquel Landim, repórter especial do jornal Folha De S.Paulo; e Carlo Cauti, editor-chefe do portal de notícias econômicas Suno Notícias e correspondente de vários jornais italianos.

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